Dias após o velório e enterro, Max ainda se sentia fraco, desorientado e desconcertado. Começou a temer banalidades. Sentia medo. Até que houve um sonho para piorar seu portfólio.
Na escola da
cidade, Max via as pessoas do alto. Ele não estava presente. Apenas via os
outros personagens de sua imaginação. Desse modo, em meio à tumultuada de
alunos sentados na grama, conseguiu enxergar Indiana e James. Estavam de mãos
dadas e sorrindo. Parecia que naquele dia estavam bem. Durante a aula, enquanto
James preferia desenhar na mesa ao lado de um esquisitão e de uma nerd, um
bilhete apareceu. A caligrafia era da namorada e continha:
Será
hoje?
James sacou. Provavelmente era para
ele mesmo. Começou a sorrir. Estava marcado. Ele respondeu no mesmo bilhete:
Sim.
Entregou de volta.
O dia foi passando, e Max percebeu que
seu amigo mal se agüentava de ansiedade. Seria demais a ele. Mas o que haveria?
Quando acabaram todas as aulas do dia,
já estava escuro. Direcionou-se aos armários como de costume, e demorou o
máximo possível para boa parte dos estudantes irem para casa. Quando ia ao
banheiro devagar, esbarrou em Indiana, que deu uma piscada significativa os
seus olhos azuis. Ela estava andando tortuosamente.
Combinado, ambos foram ao banheiro
esconder nos boxes enquanto todos os alunos iam para casa, exceto eles. Os dois
esconderam-se no mesmo boxe, e para ser como uma preliminar, começaram a se
beijar. Já escuro, devido às luzes apagadas evitando atenção, saíram de lá aos
beijos. Ela ficava rindo todo o momento, andando torto, devia estar bêbada. James provavelmente sacou e pensou que como
não tinham transado ainda, aquele seria um bom momento, já que ela não estava
sóbria. Aproveitou o momento.
James, enquanto beijava o pescoço
dela, tirava a própria camiseta e a calça, enquanto ela tirava sua blusa
juntamente com o sutiã, short e calcinha. Ficaram nus. Voltaram a se relacionar
naquele banheiro masculino imundo e carnicento.
Max continuava a ver a cena. Enquanto
durava o coito, Indiana gemia. Até que falou para o parceiro:
- Eu te amo, Max. Sempre te amei.
James ficou estupefato, igualmente a seu amigo. James parou tudo. Colocou roupa nela e se vestiu. Pegou uma arma. Max foi se afastando da cena, enquanto que a imagem ia se dispersando, ele escutou dois tiros.
- Eu te amo, Max. Sempre te amei.
James ficou estupefato, igualmente a seu amigo. James parou tudo. Colocou roupa nela e se vestiu. Pegou uma arma. Max foi se afastando da cena, enquanto que a imagem ia se dispersando, ele escutou dois tiros.
Ele achou compreensível que ela gostasse dele. Eram amigos há muito tempo, ele sempre a ajudava. Ele já também teve uma queda por ela antes de seu melhor amigo começar a namorá-la. A reação de James àquela situação foi escabrosa, mas correspondia proporcionalmente ao ciúme dele. O único mistério que ele não conseguiu desvendar foi: Por que ela estava bêbada?
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